Câncer de Mama

Oncologista em São Paulo


O câncer de mama é o mais frequente em mulheres, e o segundo que mais mata no mundo, atrás do câncer de pulmão. Sua incidência é crescente, apesar de a maior parte dos diagnósticos serem atribuíveis a hábitos de vida modificáveis. A paciente com câncer de mama invariavelmente sofre muito psicologicamente, independente do estágio da doença.

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Tipos de Câncer de Mama

Podemos dividir o câncer de mama de algumas formas:

  • Carcinoma in situ (sem capacidade de dar metástase) ou carcinoma invasivo (com capacidade de disseminação)
  • Em tipos histológicos, sendo os mais comuns o carcinoma ductal e lobular invasivos. Menos frequentemente, temos os subtipos metaplásico, apócrino, neuroendócrino, entre outros.
  • Em perfil biológico: o subtipo luminal é o mais comum, caracterizado por expressão de receptores de estrógeno e/ou progesterona. Tem biologia mais favorável. O tumor HER-2 positivo é mais agressivo, mas tem excelente prognóstico pelo tratamento anti-HER-2. O tumor de pior prognóstico é o triplo negativo, que não expressa nem estrógeno, progesterona ou HER-2.

Prevenção do Câncer de Mama

Para prevenir, a principal medida é a mudança de hábitos. Fatores de risco como sedentarismo, ingestão moderada ou alta de bebida alcoólica, sobrepeso/obesidade e diabetes podem ser modificados com melhora da rotina, que envolve alimentação, exercício físico, sono e estresse. Não ter gestações/amamentação ao longo da vida, iniciar as menstruações muito cedo e terminar muito tarde também são fatores de risco.


Cerca de 5-10% dos casos são por herança genética, sendo os principais genes o BRCA1/2. Porém, hoje conhecemos diversos outros genes envolvidos no reparo de DNA.


Rastreamento

O exame mais indicado para rastrear o câncer de mama é a mamografia, iniciada a partir dos 40 anos (ou 10 anos antes da familiar com câncer de mama mais jovem). Em casos de pacientes com mutação conhecida, o rastreamento pode começar desde os 25 anos de idade, alternando mamografia com ressonância de mamas a cada 6 meses. Em casos selecionados, a mastectomia preventiva pode ser indicada.

Sintomas do Câncer de Mama

Nódulo palpável é o principal sintoma de câncer de mama. Geralmente é firme, cresce ao longo das semanas e não dói. Pode estar associado a retração da pele ou até infiltração da mesma, com aspecto de uma casca de laranja. O mamilo pode estar invertido. Pode haver gânglios palpáveis nas axilas. Com menor frequência, o sintoma inicial pode ser associado a uma metástase, como dor óssea ou abdominal, perda de peso, entre outros sintomas sistêmicos.


Diagnóstico do Câncer de Mama

Na suspeita de nódulo, exames como mamografia e ultrassonografia representam o passo inicial. Se suspeitos (utilizamos uma classificação chamada BIRADS) - quando o exame aponta BIRADS 4 ou 5 - optamos sempre pela biópsia, que pode ser uma core biopsy ou mamotomia. O laudo do anatomopatológico (que diz qual o subtipo histológico) e imunohistoquímica (que avalia os receptores hormonais e HER-2) devem sair em até uma semana para não retardar o tratamento adequado. Essa é a etapa fundamental do diagnóstico, que costumo ver tempos inapropriadamente longos para resultados. Frequentemente opto por repetir a biópsia ou revisar as lâminas, pois frequentemente obtemos resultados mais confiáveis e mais rápidos. 


Confirmando-se o diagnóstico, passamos ao estadiamento, que envolve exames de imagem para avaliar se o tumor se disseminou ou está localizado, que pode incluir tomografias, ressonância de abdome e mamas, ou PET-CT.

Tratamentos para Câncer de Mama

O tratamento depende do tipo histológico e perfil biológico. Como regra, tumores localizados sempre serão tratados com cirurgia, que pode ser uma mastectomia ou uma cirurgia conservadora, também chamada de setorectomia ou quadrantectomia. Se a segunda opção for escolhida, que considero apropriado sempre que possível, a radioterapia pós-operatória deve ser realizada.


Tumores agressivos

Para tumores mais agressivos, como o HER-2 positivo, o triplo-negativo ou tumores luminais B de maior tamanho ou com gânglios positivos, o tratamento com quimioterapia pode ser associado para redução de risco. O tratamento anti-HER-2 se associa ao tumor HER-2 positivo e a imunoterapia se associa ao tumor triplo-negativo. A hormonioterapia por pelo menos 5 anos costuma ser indicada para pacientes do subtipo luminal e pode sofrer muitas variações a depender do risco do tumor.


Tumores avançados

Em tumores avançados, houve muitos avanços no tratamento medicamentoso, com incorporação de imunoterapia, anticorpos conjugados a droga (ADCs) e hormonioterapias modernas. Sempre utilizamos os medicamentos de última geração para obter a melhor chance de sobrevida e de melhora de qualidade de vida.


Tratamento psicológico

O tratamento psicológico e o acolhimento são fundamentais para pacientes com câncer de mama, pois muitas vezes as mulheres sofrem os estigmas da doença, como perda ou ganho de peso, perda do cabelo pela quimioterapia, mudanças hormonais e suas consequências.

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Sobre o Profissional

Dr. Gustavo Schvartsman


Oncologista Clínico | CRM-SP: 156477 RQE: 87552


Olá, sou o Dr. Gustavo Schvartsman, especialista em oncologia clínica do Hospital Israelita Albert Einstein. Minha missão é prevenir o surgimento do câncer, curá-lo sempre que estiver ao meu alcance, e melhorar a vida do paciente e seus familiares.


Ao longo da minha trajetória acadêmica, tive a honra de me formar médico e clínico geral pela UNIFESP e me especializar em oncologia no renomado MD Anderson Cancer Center, em Houston, Texas. Sou encantado pela medicina, e a oncologia, em particular, me atrai pela complexidade biológica da doença e pela riqueza de aprendizados que proporciona ao conviver com pacientes enfrentando um dos momentos mais difíceis de suas vidas, cada um com sua própria história.


Hoje, estou aqui para oferecer a você um diagnóstico preciso e ágil, tratamento personalizado e com alta tecnologia e, acima de tudo, cuidado integral, humano e dedicado. Com apoio de uma equipe multidisciplinar, buscamos que cada paciente receba a atenção e o tempo que necessita. Seja através da cura, do acolhimento ou da prevenção, estou aqui para te ajudar. 

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    • Segunda opinião sobre o curso da doença, para pacientes que buscam uma avaliação adicional. Sugerimos que evitem aguardar uma situação mais grave, pois muitas vezes a conduta sugerida mesmo no manejo inicial pode ser significativamente diferente.

    A primeira modalidade costuma ser sempre presencialmente, enquanto a segunda e terceira podem ser feitas por telemedicina.