O câncer de pulmão é uma das principais causas de morte por câncer no mundo. Muitas vezes, ele é diagnosticado em estágios avançados, quando as opções de tratamento são mais limitadas. No entanto, o rastreamento pode ajudar a detectar o câncer de pulmão em estágios iniciais, quando o tratamento é mais eficaz.
Neste artigo, vamos discutir quem deve fazer o rastreamento para câncer de pulmão, quando ele é recomendado e os benefícios desse processo na prevenção e diagnóstico precoce.
O
rastreamento para câncer de pulmão consiste em
realizar exames de imagem, principalmente a tomografia computadorizada de baixa dose (TCBD), para
identificar precocemente sinais da doença em indivíduos com alto risco, mas que ainda não apresentam sintomas. A TCBD é preferida porque expõe o paciente a menos radiação do que a tomografia tradicional, sendo altamente eficaz na detecção de pequenos nódulos pulmonares que podem ser indicativos de câncer.
O rastreamento para câncer de pulmão não é indicado para todas as pessoas, sendo direcionado principalmente a
indivíduos com maior risco de desenvolver a doença. A seguir, estão os principais grupos para os quais o rastreamento é recomendado:
O tabagismo
é o maior fator de risco para o câncer de pulmão. Aqueles que fumam ou fumaram uma quantidade significativa de cigarros ao longo da vida estão no grupo de maior risco. O critério usado para rastreamento é a história de 20 anos/maço, ou seja, pessoas que fumaram
um maço de cigarros por dia durante 20 anos, ou dois maços por dia durante 10 anos. Esse rastreamento é indicado tanto para fumantes atuais quanto para aqueles que pararam de fumar nos últimos 15 anos.
O risco de câncer de pulmão aumenta com a idade. Indivíduos com idades entre 50 e 80 anos
que têm um histórico de tabagismo intenso são os principais candidatos ao rastreamento, conforme orientações de organizações como a American Cancer Society e o Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Mesmo
quem parou de fumar nos últimos 15 anos ainda tem um risco considerável de desenvolver câncer de pulmão. Para esses ex-fumantes, o rastreamento é importante, já que os danos causados pelo tabagismo podem persistir por muitos anos após o último cigarro.
Embora o fumo passivo, por si só, não seja suficiente para recomendar o rastreamento, aqueles que convivem com fumantes
por longos períodos e possuem outros fatores de risco devem discutir a necessidade do exame com seus médicos.
Pessoas expostas a substâncias cancerígenas como
radônio, amianto e outros produtos químicos no ambiente de trabalho estão em risco aumentado de câncer de pulmão. Quando combinado com o histórico de tabagismo, o rastreamento pode ser recomendado mais cedo para esses indivíduos.
O rastreamento para câncer de pulmão deve ser iniciado em indivíduos de alto risco, conforme os critérios previamente mencionados. As diretrizes recomendam que o rastreamento seja realizado
anualmente, até que a pessoa atinja 80 anos ou tenha passado mais de 15 anos desde que parou de fumar. Esse monitoramento regular é essencial para a detecção precoce e o tratamento eficaz da doença.
O câncer de pulmão
pode evoluir de forma silenciosa, muitas vezes sem apresentar
sintomas até estágios mais avançados. O rastreamento regular é essencial, pois permite a
detecção precoce da doença, momento em que as opções de tratamento são mais eficazes e menos agressivas.
Estudos indicam que o rastreamento
pode reduzir a mortalidade por câncer de pulmão em até 20% entre indivíduos de alto risco.
O rastreamento para câncer de pulmão oferece o grande benefício de detectar a doença em seus estágios iniciais. Quando diagnosticado precocemente, o câncer de pulmão
é mais tratável e as chances de cura aumentam significativamente.
Pesquisas mostram que o rastreamento com tomografia de baixa dose pode reduzir de forma significativa a mortalidade por câncer de pulmão em indivíduos de alto risco em 20%, permitindo o
diagnóstico antes que a doença se espalhe para outras áreas do corpo.
A detecção precoce também permite que os
tratamentos sejam menos agressivos, resultando em menos efeitos colaterais e proporcionando uma melhor qualidade de vida tanto durante quanto após o tratamento. O engajamento em um programa de rastreamento também aumenta significativamente a chance de o indivíduo parar de fumar, que é uma das etapas mais importantes para redução de risco e mortalidade por câncer e por doenças cardiopulmonares.
Tumores pequenos, identificados em fases iniciais, podem ser tratados com
técnicas minimamente invasivas ou terapias direcionadas, dependendo do tipo de câncer. Isso não só reduz o impacto do tratamento como também melhora as chances de sucesso.
O que é o rastreamento para câncer de pulmão?
O rastreamento para câncer de pulmão é um exame preventivo, geralmente uma tomografia computadorizada de baixa dose (TCBD), realizado em pessoas de alto risco para detectar a doença em seus estágios iniciais.
Quem deve fazer o rastreamento para câncer de pulmão?
O rastreamento é recomendado para pessoas entre 50 e 80 anos com histórico de tabagismo intenso (1 maço por dia por 20 anos) e que ainda fumam ou pararam nos últimos 15 anos.
Como é feito o rastreamento do câncer de pulmão?
O rastreamento é feito por meio de uma tomografia computadorizada de baixa dose (TCBD), um exame de imagem que permite detectar nódulos pulmonares em pessoas de alto risco, como fumantes.
Qual o exame para detectar câncer de pulmão?
O exame recomendado para detectar câncer de pulmão em pessoas de alto risco é a tomografia computadorizada de baixa dose (TCBD), por ser eficaz e utilizar menor radiação que uma tomografia convencional.
Quando devo começar a fazer o rastreamento de câncer de pulmão?
O rastreamento deve começar para pessoas de alto risco a partir dos 50 anos, especialmente aquelas com histórico de tabagismo significativo ou exposição a substâncias cancerígenas.
O rastreamento é recomendado para pessoas que nunca fumaram?
Não. O rastreamento é geralmente recomendado apenas para pessoas com alto risco, principalmente fumantes ou ex-fumantes, e não é indicado para quem nunca fumou.
Qual é a precisão do rastreamento para câncer de pulmão?
A tomografia de baixa dose tem alta sensibilidade para detectar nódulos pulmonares pequenos, mas pode gerar falsos positivos. Por isso, é importante o acompanhamento médico para interpretar os resultados corretamente.
Se o rastreamento mostrar um nódulo, isso significa que é câncer?
Não necessariamente. Muitos nódulos pulmonares são benignos, especialmente em fumantes. O médico pode recomendar monitoramento ou biópsia para confirmar se o nódulo é canceroso.
O rastreamento pode detectar câncer de pulmão em estágios iniciais que não causam sintomas?
Sim, essa é uma das principais razões para o rastreamento. Ele pode detectar câncer em estágios iniciais, antes do surgimento de sintomas, aumentando as chances de tratamento bem-sucedido.
O rastreamento para câncer de pulmão pode prevenir a doença?
O rastreamento em si não previne o câncer, mas permite a detecção precoce, o que aumenta as chances de tratamento eficaz e melhora a sobrevivência.
Se o rastreamento mostrar algo, qual o próximo passo?
Se algo suspeito for detectado, o médico pode recomendar mais exames, como uma tomografia de acompanhamento, uma biópsia ou outros testes para determinar a natureza do achado.
Quem faz o rastreamento precisa parar de fumar?
Sim, o rastreamento tem a finalidade de detectar precocemente um câncer que já pode estar sendo causado pelo tabagismo. Porém, a cessação do hábito é a principal forma de prevenir o desenvolvimento da doença.
O rastreamento para câncer de pulmão é uma
ferramenta poderosa para salvar vidas, especialmente entre pessoas com alto risco, como fumantes e ex-fumantes. A detecção precoce é fundamental para melhorar as chances de tratamento e reduzir a mortalidade associada à doença. Se você se enquadra nos critérios para o rastreamento,
converse com seu médico sobre os benefícios e os riscos desse exame.
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