A terapia de prótons, também conhecida como protonterapia, é uma forma avançada de radioterapia que utiliza prótons em vez de raios X para tratar o câncer. Essa abordagem oferece maior precisão, permitindo que os médicos direcionem a radiação diretamente para o tumor, com
menos impacto nos tecidos saudáveis circundantes.
Com isso, a protonterapia tem se tornado uma opção cada vez mais importante para pacientes que precisam de tratamentos mais eficazes e com menos efeitos colaterais. Continue lendo para entender
o que é a protonterapia, como ela funciona e quais são suas principais indicações.
Ainda não há um centro de tratamento de prótons no Brasil, pelo alto custo de investimento para essa tecnologia e dificuldade de acesso para manter o equipamento em constante uso.
A terapia de prótons é uma
forma avançada de radioterapia que utiliza partículas chamadas prótons para tratar o câncer. Diferente da radioterapia tradicional, que usa raios X e distribui radiação ao longo do caminho até o tumor, os prótons
liberam a maior parte de sua energia diretamente no tumor, minimizando danos aos tecidos saudáveis ao redor.
A protonterapia utiliza uma característica física chamada pico de Bragg, que permite
liberar a energia dos prótons de forma controlada, concentrando-a exatamente no local do tumor. Diferente dos raios X, que liberam radiação ao longo de todo o trajeto no corpo, os prótons
depositam sua energia apenas no ponto-alvo, minimizando o risco de danos aos tecidos saudáveis ao redor.
O processo funciona da seguinte maneira:
A terapia de prótons oferece vantagens significativas em comparação à radioterapia convencional, especialmente pela sua precisão e menor impacto no corpo. Entre os principais benefícios estão:
A protonterapia é indicada para vários tipos de câncer, especialmente em áreas
onde a preservação dos tecidos saudáveis é essencial. As principais indicações incluem:
A protonterapia é especialmente eficaz no tratamento de tumores cerebrais (gliomas, astrocitomas, ependimomas) e na medula espinhal.
Por que é indicada: A capacidade dos prótons de liberar energia diretamente no tumor reduz a exposição de tecidos saudáveis, protegendo áreas críticas, como o córtex cerebral e os nervos ópticos.
Benefícios adicionais: Menor risco de efeitos colaterais tardios, como comprometimento da função cognitiva e problemas motores, o que é essencial em pacientes pediátricos e adultos jovens.
Tratamento localizado do câncer de próstata, principalmente em estágios iniciais ou para pacientes que desejam minimizar os efeitos colaterais.
Benefícios: A precisão da protonterapia diminui a radiação nos tecidos próximos, como a bexiga e o reto, reduzindo o risco de incontinência urinária e problemas intestinais. Além disso, minimiza a chance de disfunção erétil, preservando a qualidade de vida do paciente.
Casos avançados: Em certos casos, pode ser combinada com terapias hormonais para maximizar a eficácia.
Indicação: Tumores próximos a estruturas sensíveis, como olhos, boca, garganta e glândulas salivares.
Por que é vantajosa: A protonterapia permite irradiar o tumor sem comprometer a função de órgãos vitais, como a visão, audição e deglutição.
Redução de efeitos colaterais: Menor risco de xerostomia (boca seca), dificuldades para engolir e perda do paladar, que são comuns em radioterapias convencionais.
Indicação: Tumores infantis, como meduloblastomas e ependimomas, onde a preservação do crescimento e desenvolvimento é crucial.
Vantagem específica: A menor dose de radiação fora do campo de tratamento reduz o risco de efeitos colaterais tardios, como distúrbios hormonais, comprometimento do crescimento e o desenvolvimento de novos cânceres induzidos pela radiação.
Importância: A protonterapia é especialmente indicada para crianças e adolescentes, pois os órgãos em desenvolvimento são mais sensíveis à radiação.
Indicação: Sarcomas e tumores ósseos em áreas delicadas, como coluna vertebral e pelve.
Benefícios: A protonterapia permite tratar o tumor preservando ao máximo os tecidos saudáveis, especialmente nervos e vasos sanguíneos próximos, fundamentais para a função motora e circulação.
Casos complexos: Pode ser utilizada após cirurgias para eliminar células remanescentes, minimizando o risco de recidiva.
Indicação: Casos em que os tumores estão próximos de órgãos vitais, como o coração e os pulmões.
Vantagem específica: A capacidade dos prótons de interromperem sua trajetória com precisão reduz a exposição a estruturas delicadas, minimizando o risco de complicações cardíacas e respiratórias a longo prazo.
Casos de mama esquerda: A protonterapia é frequentemente indicada para tumores na mama esquerda, protegendo o coração de danos durante o tratamento.
Indicação: Casos em que mulheres em idade fértil com tumores na região abdominal que necessite de radioterapia
Vantagem específica: A capacidade dos prótons de interromperem sua trajetória com precisão reduz a exposição ao útero e ovários, podendo ter maior possibilidade de preservar a fertilidade.
Embora a terapia de prótons cause menos efeitos colaterais em comparação à radioterapia convencional, alguns sintomas ainda podem ocorrer,
variando de acordo com o tamanho e a localização do tumor. Os efeitos colaterais mais comuns incluem:
No geral, esses efeitos
tendem a ser menos intensos e de curta duração quando comparados aos tratamentos convencionais, proporcionando uma recuperação mais tranquila ao paciente.
Como funciona a protonterapia?
A protonterapia usa prótons para liberar energia diretamente no tumor, com precisão milimétrica, minimizando os danos aos tecidos saudáveis ao redor.
Qual a vantagem da protonterapia?
A principal vantagem é a precisão, que permite tratar o câncer com menos danos aos tecidos saudáveis e menos efeitos colaterais em comparação à radioterapia convencional.
Para quais tipos de câncer a protonterapia é indicada?
A protonterapia é indicada para cânceres no cérebro, medula espinhal, próstata, cabeça e pescoço, pulmão, mama e câncer pediátrico, entre outros.
Quais os tipos de tumores mais tratados por protonterapia?
Tumores no cérebro, medula espinhal, próstata, cabeça e pescoço, além de cânceres pediátricos e sarcomas são os mais frequentemente tratados.
Qual é o tempo de duração de um tratamento com protonterapia?
A protonterapia é geralmente realizada em várias sessões diárias durante um período de 6 a 8 semanas, dependendo do tipo e estágio do câncer.
A protonterapia está disponível no Brasil?
Não, a protonterapia ainda não está disponível no Brasil.
A protonterapia pode ser combinada com outros tratamentos de câncer?
Sim, a protonterapia pode ser combinada com quimioterapia ou imunoterapia, dependendo do tipo e estágio do câncer, aumentando a eficácia do tratamento.
Quais fatores os médicos consideram ao decidir entre protonterapia e radioterapia convencional?
Os médicos avaliam a localização do tumor, a necessidade de preservar tecidos saudáveis, o histórico de tratamentos anteriores e o perfil do paciente.
A protonterapia pode ser utilizada em pacientes que já receberam radioterapia?
Sim, em alguns casos, a protonterapia pode ser usada em pacientes que já passaram por radioterapia convencional, especialmente se houver necessidade de proteger tecidos previamente irradiados.
A protonterapia pode ser usada para tratar metástases?
Sim, a protonterapia pode ser uma opção para tratar metástases, especialmente em áreas sensíveis onde a precisão é fundamental para proteger tecidos saudáveis.
A terapia de prótons é uma das formas mais avançadas de tratamento contra o câncer, oferecendo
precisão, eficácia e menor impacto nos tecidos saudáveis. Indicada para diversos tipos de câncer, especialmente aqueles localizados em áreas críticas, como cérebro e medula espinhal, a protonterapia está revolucionando o tratamento oncológico. Quer saber mais sobre como a protonterapia pode beneficiar você ou um ente querido?
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