Estudos apresentados nesta edição da ASCO trouxeram algumas novidades relacionadas ao tratamento de pacientes com melanoma localmente avançado e pacientes com doença metastática. Aqui, destacamos alguns deles
Foi apresentado um estudo holandês de validação externa da oitava edição do estadiamento pela American Joint Committee on Cancer (AJCC), em que as curvas de sobrevida foram semelhantes ao proposto pela AJCC. Porém, a oitava edição não diferencia adequadamente a sobrevida entre pacientes com estágio IIIA e IIIB e sugere a implementação de um cutoff de 1mm para o maior depósito em linfonodo sentinela como grande preditor de sobrevida nesse grupo (pacientes com estágio IIIA e < 1 mm de depósito apresentaram 88% de sobrevida melanoma-específica de 91% em 5 anos versus 72% em depósitos > 1 mm).
Em outra apresentação oral, o estudo CheckMate 238 confirmou o benefício de sobrevida livre de progressão de nivolumabe adjuvante por um ano comparado com ipilimumabe (63% versus 50% em 24 meses), mas ainda sem dados maduros de sobrevida global.
Por último, a análise final do estudo alemão DECOG-SLT, avaliando a necessidade de esvaziamento completo linfonodal em pacientes com melanoma e biópsia de linfonodo sentinela positiva, confirmou a ausência de benefício de sobrevida global com o procedimento completo.
Foram atualizados os dados do estudo Columbus, que randomizou pacientes para receber encorafenibe, (um novo inibidor de BRAF) em combinação com binimetinibe (inibidor de MEK) versus encorafenibe ou vemurafenibe. A combinação resultou em aumento de sobrevida global comparada com vemurafenibe (sobrevida mediana: 33,6 versus 16,9 meses; HR 0,61), além de aumento da sobrevida livre de doença e taxa de resposta. Porém, o benefício da combinação sobre encorafenibe sozinho foi discreto e não estatisticamente significativo. Ademais, esse foi o primeiro estudo comparando dois inibidores de BRAF isolados, evidenciando uma superioridade do encorafenibe sobre vemurafenib. Em imunoterapia, dados de longo prazo do estudo Keynote-006 mostraram que, após um tempo médio de 20 meses a partir da descontinuação de pembrolizumabe em pacientes que completaram o protocolo de dois anos de tratamento, 86% permaneceram livres de progressão. Além disso, dos indivíduos que apresentaram recidiva, metade dos que foram reexpostos à droga apresentou nova resposta, indicando que a interrupção do tratamento é segura para a maior parte dos pacientes, principalmente os que atingiram resposta completa. Esse achado foi verificado por pelo menos três séries retrospectivas distintas apresentadas em formato de pôster.
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